Foto: Reprodução
Aos quatro anos e meio, Filipe já sabia a tabuada. E na escola, matemática virou paixão. Ele é aluno de uma escola municipal do Rio. E desde o ano passado é também um campeão. Medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Concorreu com 19 milhões de alunos. E na sala de aula, a tarefa do professor é convencer os estudantes de que a ciência dos números não merece a má fama que tem.
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“É uma matéria chata, difícil”, diz um dos alunos.
“Em qualquer lugar que eles vão trabalhar, eles vão precisar da matemática”, conta a professora.
“Em qualquer lugar que eles vão trabalhar, eles vão precisar da matemática”, conta a professora.
Escola brasileira facilita o aprendizado de matemática
Na escola, o ensino da matemática vai muito além de cálculos e equações no quadro negro. Em uma escola, há cinco anos, os alunos aprendem a desenvolver o raciocínio lógico, a traçar estratégias e a solucionar problemas fazendo uso de um tabuleiro de xadrez. Foi uma boa iniciativa. Aos 13 anos o Felipe já sabe onde o conhecimento pode levá-lo.
Na escola, o ensino da matemática vai muito além de cálculos e equações no quadro negro. Em uma escola, há cinco anos, os alunos aprendem a desenvolver o raciocínio lógico, a traçar estratégias e a solucionar problemas fazendo uso de um tabuleiro de xadrez. Foi uma boa iniciativa. Aos 13 anos o Felipe já sabe onde o conhecimento pode levá-lo.
“Poder estudar mais, intercâmbio”, afirma Filipe Barbosa.
Três alunos do IMPA com idade entre 18 e 20 anos já assistem às aulas de Doutorado
História parecida com a de Artur Avila, que também ganhou as Olimpíadas de matemática na adolescência. E agora, aos 35 anos, foi o primeiro latino americano a conquistar a medalha Fields, conhecida como o Prêmio Nobel da Matemática. Artur estudou no IMPA o Instituto de Matemática Pura e Aplicada no RJ. Instituição de maior prestígio na área em toda a América Latina.
“Se no futebol nós não fomos bem, na matemática nós estamos desbancando todos”, diz Claudio Landim, diretor-adjunto do IMPA.
Atualmente três alunos entre 18 e 20 anos de idade já assistem aula de Doutorado.
Jornal Nacional: Como é que matemática pode ser divertido?
Franco Severo, aluno do IMPA: Quando você deixa de repetir o que foi feito para você tentar criar coisas novas, né?!.
Jornal Nacional: Aí é divertido?
Franco Severo: Aí é muito divertido.
Não é preciso resolver nenhuma equação para descobrir o que eles querem agora.
“Todo mundo agora quer ganhar o prêmio, né? Porque, bom, um brasileiro ganhou, porque não posso ser eu o próximo”, planeja João Pedro Ramos, aluno do IMPA.
Fonte: http://g1.globo.com
Parabéns aos nossos verdadeiros campeões.
Essa foi uma grande conquista alcançada com pouquíssimo investimento do Poder Público, muito abaixo do que é investido nos países desenvolvidos. Agora imaginem se houvessem melhores escolas e professores com maior capacitação profissional e boa remuneração. Seríamos ouro não só na matemática, mas também, em várias outras áreas de estudos e pesquisas, sem contar que a miséria e a violência que assolam o nosso país, muitas vezes por falta de oportunidades, ficariam bem reduzidas, e, os nossos humildes brasileiros a médio e a longo prazo passariam a ser capazes de serem inseridos no mercado de trabalho, deixando de depender dos bolsa-votos !
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